A apresentação do Grupo Camiranga na FNAC Pinheiros nessa terça, dia 25, para o lançamento de seu segundo CD, "De Afonso Pena à Paulista", foi sucesso, conforme o esperado.
E merecido.
O título remete às duas principais avenidas de Belo Horizonte (Avenida Afonso Pena ) e de São Paulo (Avenida Paulista).
Por que de Belo Horizonte ?
Fernanda de Paula (voz) e Léo Nascimento (voz e violão de 8 cordas), eram parceiros em B.H. desde 2.000, com o Grupo Sagarana, destaque no cenário musical mineiro.
E recém-chegados a São Paulo fundaram a nova banda.
Ambos são compositores, cantores e os idealizadores do grupo Camiranga.
Desde o primeiro CD têm um repertório que remete ao universo de essência negra calcada nas culturas africanas, cubanas e brasileiras, fundindo ritmos rituais tradicionais ao contemporâneo.
O por quê do nome Camiranga ?
Camiranga, nome regionalista cearense, do tupi Kamiránga, é o mesmo que urubu-caçador.
Como diz a música, é um animal que se arrisca.
Injustamente mal visto e mal falado como todo urubu, é mestre na arte de planar.
Procura o que quer entre os cheiros que sobem da terra e quando encontra, transforma a carne podre em energia e vitalidade para voar.
O poder da transformação.
As letras são simples, singelas, mas cheias de poesia.
Melodias sutis, harmoniosas e ao mesmo tempo rebuscadas.
Uma ponte entre as duas margens.
E a voz de Fernanda, forte, possante, ritmada, cadenciada.
Fernanda com Léo junto aos companheiros Rômulo Albuquerque (percussionista que confecciona seus próprios tambores) e João Rocha (com a sonoridade de seu baixo de 6 cordas e o cavaquinho), animaram o fim de tarde dos clientes e convidados.
Camiranga, um quarteto afinadíssimo.
E extremamente simpático.
Para quem ainda não conhece, vale a dica.
Federica e Vera
(fontes: http://pt.wikipedia.org; http://www.myspace.com)
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