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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Quando mais é mais



Para um revelion tradicional, o tema Disco vai agradar os adultos com uma onda de saudosismo.
E ao pessoal jovem acostumado a festas temáticas com músicas que eles conhecem também das baladas.
Portanto não podem faltar bolas de espelho, muito brilho e o borbulhante champanhe.
Uma Sparkly Party, isto é, uma festa brilhante.
Com ideias brilhantes, claro.
Mas simples, despojada, fácil de montar e econômica.
Poucos itens de decoração, clean, mas muito pique.


Comece com convites atrativos brancos e pretos com ouro e prata.
E já entregue junto ou na entrada, glitter para uma batalha de brilho.


Peça aos convidados que venham a caráter : visual Disco, com muito brilho.
Pode disponibilizar algumas peças de vestuário e acessórios encontrados em brechós, como boás de plumas, botinhas, blusas ou tiras de lamê.


Forre algumas paredes com tecido lamê comprado a metro e distribua bolas de espelhos de tamanhos diversos, lembrando as baladinhas das décadas de 70 e 80.





Numa mesa ou aparador de apoio monte a tradicional cascata de taças para o champanhe.




Sirva uma ou duas receitas à base de champanhe.
Uma delas pode ser decorada com flores comestíveis, como rosas vermelhas.                                                                                                                               

Ou flores rosa.
 Um luxo !         


Um animado brinde para a chegada do Ano-Novo !!!


Uma mesa com a ceia cheia de delícias doces e salgadas ...



... bolas espelhadas ...


... muito champanhe e drinques borbulhantes ...



... e glitter até nos macarons.




Numa tina no barzinho, bolhas de espelhos de diversos tamanhos numa composição inusitada.


Para animar o pesssoal, uma batalha de glitter ouro e prata.



Quanto mais brilho melhor !!!     
Dá uma olhada só no sapatinho !    


Federica

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

#umpoucodecada



A designer americana Lia Griffith escolheu como estilo para sua decoração de fim de ano o chamado boho, isso é, o bohemian style.
Uma parte hippie, outra country, meio boêmio, meio natural, de inspiração étnica, beat, cigano.
Um pouco de cada.
Tudo junto, misturado.

Foi o estilo escolhido para a decoração de seu jantar de Ano-Novo, mas com toques de glamor.
Então o chamado Boho Glam.
Uma mistura do velho glamor de Hollywood com um toque casual e eclético.


A paleta de cores incluiu a cor cerceta, que é o verde-azulado, verde petrôneo ou verde ou azul petróleo, com dourado e muitos materiais metálicos.
Um equilíbrio perfeito entre cores sombrias e cores brilhantes, materiais naturais e luxuosos.
Um mix muito interessante, que deu super certo.



Tudo foi centralizado em torno do painel de penas de papel metálico na parede frente à qual foi montada a mesa baixa com almofadões sobre o tapete de pele fofa.



As penas são talvez a principal característica do estilo boho.
Penas nas cores amarelo, ocre, ouro em fundo petróleo.
Elaboradas em papel metálico, que ensinamos a fazer tempos atrás.
Não deixe de olhar os assentos de pele de carneiro dos banquinhos
Um charme à parte.


Sobre a mesa, para compor, lanternas, bolas com flores e borlas e pinhas douradas suspensas em uma escada de madeira rústica.
Um contraste interessante.
Novamente o natural e country com o charmoso e brilhante.



Muitas, muitas, muitas velas de diversos diâmetros e alturas, uma das características do estilo boho.


Algumas delas foram decoradas com penas também.






Foram criados também acessórios para os convidados, todos feitos à mão, baseados no tema da decoração : penas.
Muitas penas para os cabelos como complemento de tiaras ou atrás das orelhas.
Mas podiam ser postos também nos colares ou pulseiras.
Também chapéus, coroas ... 


... e plumas para os mexedores de bebidas.




chifres de rena em cartão para incrementar as fotos divertidas.


Federica

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Usando a Experiência Alice



Alice é uma das personagens mais conhecidas e queridas da literatura infantil, protagonista do clássico "Alice no País das Maravilhas" do escritor Lewis Carroll, publicado em 4 de julho de 1865.
Uma das obras mais célebres do gênero literário non sense.

Trata-se da história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico cheio de criaturas entranhas e antropomórficas, com uma lógica do absurdo, como é o mundo dos sonhos.
Está cheia de alusões satíricas que o escritor dirigiu a amigos e inimigos, paródias de poemas populares ingleses do século XIX e diversos enigmas.
São dois livros, um para crianças e outro para adultos, dentro do mesmo volume.

Teve pela primeira vez uma mostra interativa exclusiva baseada em sua história, chamada "Experiência Alice", concebida aqui no Brasil, tempos atrás, criada para comemorar os 150 anos do livro.
O público vivenciou seus 15 ambientes num espaço de 800 metros quadrados cheios de tecnologia, no Shopping JK Iguatemi.
A mostra foi uma realização da ONG Orientavida, Disney Brasil e o shopping.
Parte da renda arrecadada foi destinada aos projetos sociais da ONG.

Queremos mostrar um pouco dela não apenas por ser interessante e bastante original e interativa mas para que você entenda como também exposições podem ser inspiração e auxílio na criação de festas temáticas.
Muito do que vi, imaginei como pano de fundo ou decoração para festas.
Nesse caso uma festa infantil.
Mas também uma comemoração de 15 anos ou até mesmo debutante.
O tema permite inúmeras possibilidades.

Na época, fomos conferir.



Antes da entrada, na fila, uma parede feita de fileiras de taças de vidro sobrepostas, que remetem ao mundo translúcido dos sonhos.
Um mundo onírico, onde misturam-se dois mundos : o real e o irreal.



No primeiro espaço, todas as paredes foram forradas com páginas de livros das diversas edições do "Alice no País das Maravilhas".


     Boa ideia para decorar paredes em festas.                                
 Basta tirar xerox do livro que for usado como tema e colá-las.


Por cima, os desenho de personagens ou objetos-chave da história.
    Podem ser tirados do Google.                                                           
         Aqui a Alice ...                                                                                     


... ali o Chapeleiro Maluco ...


... lá o gato ...


... a lagarta.


Outra ideia é usar livros de várias edições empilhados para apoio de pequenos vasinhos com flores, objetos temáticos e como bandeja para os doces.




Alice é a personagem principal da história
Ela é corajosa e racional e vai fazendo considerações conforme a aventura se desenrola
Sempre loira embora sua cor de cabelos nunca tenha sido descrita na obra.

A história inicia com Alice e sua irmã no jardim, quando por elas passa o Coelho Branco de colete carregando sempre um relógio.
Ela segue-o até sua toca e cai num poço com paredes cheias de estranhos objetos, quadros e livros.
Ao chegar ao fundo vê uma mesa de vidro com uma chave dourada, símbolo muito usado nas festas como convite, nas brincadeiras, decoração ou lembrancinha.

Atrás de uma cortina descobre uma porta super pequena que leva a um lindo jardim.
Graças a uma garrafa com a etiqueta BEBA-ME, ela diminui de tamanho.
Recurso que pode ser usado numa suqueira ou para etiquetas em copos.
Só que deixa a chave na mesa e não consegue mais alcançá-la. 
Precisa comer um bolo com COMA-ME, devido ao qual fica enorme.
Outro recurso para enfeitar doces e cookies com a palavra mágica.



Tendo ficado enorme não consegue entrar no jardim e põe-se a chorar.
Chora tanto que cria a Lagoa de Lágrimas.
O Coelho passa novamente por ela e deixa cair suas luvas e um leque, que ela usa para se abanar e acaba voltando a diminuir.
Ms escorrega dentro do próprio lago, onde encontra o Rato que ajuda-a na travessia.
Ele provavelmente representa a governanta da casa de Alice.

Na exposição, os visitantes "atravessam o lago" sentados dentro de um barquinho.
Pode ser feito de madeira ou papelão grosso, daqueles ondulados.
Sobre um piso azul, pintado, forrado de tecido ou papel.
Fundo de uma piscina vazia.
Ou sobre plástico bolha.


Na outra margem encontra diversas espécies de animais, todos encharcados.
Um Dodô, caricatura do autor que se auto proclamava Do...do...Dogson, por ser gago e sempre diz palavras complicadas, sugere uma Corrida Eleitoral para que se sequem.
Não tem normas, exceto sempre correr em círculo por meia hora.
No final todos ganham e recebem prêmios.
Alice distribui doces que estavam em seus bolsos como recompensa e ganha apenas um dedal !
Após o Rato contar sua longa história, Alice deixa os corredores do átrio.

Nesse momento caem bem brincadeiras de roda e corridas.
Para brincar num labirinto que tal espelhos que distorcem ?
Crianças e adultos se divertem.



O Coelho Branco passa por Alice e confundindo-a com seu servo pede-lhe as luvas e o leque.
O White Rabbit carrega sempre um relógio e parece estar sempre muito atrasado.
Ao contrário de Alice, tem medo de tudo e todos, principalmente de sua Rainha.
Foi usado pelo autor para enfatizar em contra-partida a coragem da personagem-título.



Alice obedece mas encontra a garrafa com BEBA-ME, cresce muito e ocupa toda a casa não conseguindo mais sair.
O Coelho chama seu servo lagarto Bill para entrar pela chaminé mas Alice empurra-o com um ponta-pé.
O Coelho começa a atirar pedras pela janela, que ao caírem no chão transformam-se em bolos de aparência maravilhosa.
Por isso o bolo e docinhos das festas temáticas de Alice sempre são lindíssimos, extremamente elaborados, charmosos, femininos.
A menina come diversos e diminui novamente.


Ao sair da casa uma multidão de animais estão à sua espera assustando-a e fazendo-a fugir para um denso bosque.
Ali encontra um grande cachorro e depois a Lagarta Azul, Caterpillar, sentada num cogumelo fumando calmamente seu narguilé.
Alice admite a ela estar confusa com suas constantes transformações e a perda de habilidade de recitar poemas.
A Lagarta não lhe dá muita confiança e responde-lhe com monossílabos.
Explica-lhe que um lado do cogumelo a faz aumentar e o outro diminuir, o que faz com que a menina faça diversas tentativas até conseguir sua altura normal.



A seguir um Peixe-Lacaio entrega ao Sapo-Lacaio um convite para a Duquesa participar de um jogo de críquete.
Alice, perplexa, entra na casa e encontra a cozinheira atirando pratos e frigideiras contra a patroa, enquanto prepara uma sopa.
Porém usa pimenta demais e todos espirram simultaneamente com violência.
Irritada com o bebê que não pára de chorar, a Duquesa atira-o nos braços de Alice e parte para jogar.
Indignada Alice segue para o bosque mas para sua surpresa o bebê transforma-se num porco !


Por fim aparece o famoso personagem do gato , o Gato de Cheshire, listado lilás e berinjela e Alice pergunta-lhe o que fazer para entrar naquele lindo jardim que vira no início de sua aventura.
Como não obtém resposta concreta, ela questiona a existência de tantos seres malucos, quando o gato responde que ele próprio e ela são malucos também.
Sugere-lhe que visite o Chapeleiro Maluco ou a Lebre de Março e desaparece deixando apenas seu sorriso.





Aqui podem ser passadas imagens em paredes para que as crianças brinquem de esconde-esconde ou pega-pega.
Ou o filme-tema da festa.
Ou contratar um contador de história.




Não deixe de decorar com árvores, galhos, plantas e arranjos florais para imitar os jardins dos sonhos de Alice.

E que tal decorar as paredes do ambiente com figuras das personagens em cartolina ou papel-cartão colorido ?


Aqui acima a cena mais famosa da história : o Chá Maluco, que tanta inspiração trás para mesas de festas das mais variadas ocasiões.
Tanto crianças, jovens e adultos pois quem não quer um chá encantado ?


E aqui a instalação da exposição, que você pode copiar para sua festa.



Alice convida-se para o chá de personagens loucas.
Nele estão vários dos famosos do livro, como o Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março e o Arganaz.
Os nomes dos dois primeiros (Mad Hatter e March Hare) são figuras retiradas de expressões do período vitoriano da língua inglesa "louco como um chapeleiro" ou "louco como uma lebre de março" devido ao vapor de mercúrio usado na fabricação de feltro que causa transtornos psicóticos.
São todos loucos como os demais moradores do País das Maravilhas.

Estão sempre na hora do chá porque segundo eles no mês de Março o Chapeleiro discutiu com o Tempo e este, como vingança, não muda a hora para os dois habitantes.
O relógio fica eternamente com o ponteiro nas 6 horas.
O Chapeleiro cantou uma música na presença da Rainha e essa sentenciou sua decapitação sob pretexto de estar matando o Tempo.
O Arganaz (Dormouse em inglês) está constantemente dormindo e acorda apenas por segundos.

Imagine preparar para sua festa um chá ao estilo Alice, com cadeiras descombinadas, mesa cheia de docinhos encantadores e para criar um clima, distribuição de chapéus, máscaras e acessórios das personagens da história.
E entrega de relógios com correntes como lembrancinha.




Muita louça de chá em porcelana floral em tons candy, vasinhos, flores, candelabros ....


... uma poltrona na cabeceira para a aniversariante.

Todos desafiam Alice com enigmas lógicos, mas ela cansa-se e sai imediatamente afirmando que é o chá mais estúpido a que foi.
Encontra uma porta num tronco e entra voltando ao átrio inicial.
Agora abre a pequena porta, come um pedaço do cogumelo e entra no tão esperado jardim.



Encontra no jardim três cartas de baralho discutindo e pintando rosas brancas com tinta vermelha visto que a Rainha de copas odeia as brancas.
As crianças da festa podem ter atividade ligada à desenho e pintura enquanto adultos aprendem a fazer arranjos florais.
Ou partidas de baralho.
Ou mágicos com cartas.
Que tal ?


Todos dirigem-se ao campo de críquete mas são interrompidos por uma procissão de cartas, onde estão presentes os reis, as rainhas e até o Coelho Branco.


Logo Alice vê que a Rainha é uma figura difícil de agradar com seus constantes "Cortem-lhe a cabeça !".

É ordenada a jogar uma partida de críquete (que tal uma para a festa ?), mas instala-se logo o caos com flamingos sendo usados como marretas, ouriços como bolas e cartas vivas como balizas.

A Rainha vê a presença do Gato de Cheshire e manda decapitá-lo mas o capataz se recusa pois só aparece sua cabeça.
Como ele pertence à Duquesa, a Rainha pede que ela seja liberada da prisão onde se encontra para resolver a questão.

A Duquesa, agora simpática, admite sua pretensão de encontrar uma moral em tudo ao seu redor mesmo que não faça sentido.


A Rainha de Copas despede-se dela sobre a ameaça de execução sob o pretexto de apresentar a Alice o Grifo e a Tartaruga Fingida.
Quando encontram a Tartaruga, essa, muito triste mesmo sem motivos, conta sua história tentando justificar seu estado, narrando o tempo em que era uma verdadeira tartaruga, mas o Grifo interrompe-a de modo a dançarem juntos a Contradança das Lagostas e depois ela cantar a Sopa das Tartarugas

Aqui pode haver uma pausa para músicas e dança para todos.
Ou um karaokê.


O Valete de Copas vai a julgamento acusado de roubar as tortas da Rainha, com 12 animais no jurado, incluindo o lagarto Bill.
O juiz é o Rei de Copas e o oficial, o Coelho Branco.
A primeira testemunha, o chapeleiro Maluco, que torna o Rei impaciente.
A segunda, a cozinheira da Duquesa e por fim a própria Alice, que começou a crescer novamente.


Alice derruba acidentalmente os jurados o que ocasiona caos e atraso.
O Rei cita a lei em que quem tiver mais de uma milha de altura não pode participar do julgamento, mas Alice nega-se a deixar o recinto.
Inicia-se uma discussão entre ela e os Reis mas ela não tem medo por ser muito alta e eles serem apenas um baralho.
Este revolta-se e ele atacam-na.



De repente a irmã de Alice acorda-a para ir tomar chá, tirando-lhe as folhas que caíram no rosto e ela pensava serem as cartas do baralho.

Ela conta-lhe o que sonhou e retorna para casa ainda embevecida com o mágico e venturoso País das Maravilhas que fez tantas crianças (e adultos) sonharem até hoje.

Que tal colocar seus convidados prá sonhar também ?


Federica