(imagem www.decorviva.com.br)
Pode parecer pouco caso ou até desrespeito, mas caso você more no México ou seja descendente de mexicanos entende que não há problema nem conflito.
O Dia de Muertos, comemorado no México, diversos países da América Central e algumas regiões dos Estados Unidos, é uma tradição de origem indígena que homenageia os finados, iniciando no dia 31 de outubro e culminando em 2 de novembro, coincidindo com o Dia dos Mortos ou Dia de Todos os Santos dos católicos.
É uma celebração anterior à chegada dos espanhóis ao México, remontando à época dos maias, astecas, puréchepas, náuatles e totonacas.
Esses rituais que celebram a vida dos ancestrais remontam a cerca de 3.000 anos atrás.
O festival que se tornou o Dia dos Mortos estava já presente no calendário solar asteca e durava o nono mês inteiro, por volta de agosto.
As festividades eram dedicadas às crianças e parentes falecidos.
Havia até a deusa Mictecaíhuatl, conhecida como "Dama da Morte", esposa de Mictlantecuhtli, Senhor do Reino dos Mortos.
Hoje é uma festa muito animada, talvez a mais importante do México, pois acreditam que seus mortos vem visitá-los.
Há muita música, dança, comida e bebida.
Os pratos típicos são os preferidos dos falecidos e as crianças adoram as características caveirinhas de açúcar.
As pessoas enfeitam suas casas com flores, muitas feitas de papel, velas e incenso e as típicas bandeirolas de papel picado, como na festa de 5 de Mayo.
E fantasiam-se de mortos, com máscaras de caveira e roupas de esqueleto.
Não é, portanto, um dia triste pois os ancestrais receberam autorização para se encontrarem com os vivos.
E sim um dia de muita alegria e confraternização.
Tal festividade foi considerada pela UNESCO Patrimônio Histórico.
Portanto não é de se estranhar se Ana Lucia e Tomaz resolveram celebrar seu casamento no Dia de Muertos, com as comidas e bebidas do festival e decoração típica, que lembra as festas de 5 de Mayo,
E com almoço ao ar livre.
Um casamento com ares da festa nacional.
A parte de papelaria, bem colorida como a própria festa, foi pensada de forma contemporânea, geométrica, para dar um toque de modernidade, com muito amarelo, laranja, roxo e ouro.
O geometrismo, que também homenageia a arte atual mexicana, está presente no painel de recepção dos convidados, sempre com muitas flores.
A noiva, à Frida Khalo (famosa pintora mexicana tão em moda e presente numa exposição aqui em São Paulo neste momento), com guirlanda de flores naturais nos cabelos e um buquê com as cores da paleta escolhida para a decoração.
A mesa decorada com simples vasos de barro de diversos tamanhos com plantas suculentas, muitos cactus e frutas (amarelas, laranja, maravilha e roxas para combinar).
Alguns foram enfeitados com toalhas de papel picado, a típica arte mexicana de fazer bandeirolas.
Outros vasos foram pintados de dourado.
Cordões de bandeirolas foram esticados por toda área e cada convidado teve seu prato decorado por uma caveira.
Foi servido o Pan de Muerto, um típico pão doce macio, muitas vezes decorado com ossos, que é feito semanas antes e comido no dia da festa no altar ou túmulo dos falecidos.
Pode ser uma simples receita de pão doce com acréscimo de sementes de anis ou aromatizado com água de flores de laranjeira.
Cupcakes receberam mini bandeiras feitas com washi-tapes.
Sangria branca ...
... muitos sucos de fruta refrescantes como de limão, laranja, tamarindo...
... além de margaritas e palomas, os drinques mais apreciados no país.
E ao pôr do sol, quando anoitecer, Ana Lucia fica bem com o xale ...
.. à Frida Khalo.
Caso queira fazer uma festa típica mexicana ou comemorar o 5 de Mayo com um almoço, jantar ou brunch, você pode seguir algumas dicas aqui postadas que não tem erro.
Sucesso na certa.
Aproveite a onda da grande artista para receber os amigos com criatividade.
Federica
(fontes : https://www.wikipedia.org; http://www.weddingchicks.com)
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